Essa questão da UFMT 2021 trata da interpretação gasometria num cenário de DPOC exarcebada. Veja a questão abiaxo, depois assista ao vídeo da resolução da questão.
Homem, 73 anos, é trazido ao serviço de urgência devido à sonolência e à dificuldade em respirar nos últimos dois dias. Tem histórico de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Precisou de tratamento com pulso de corticosteroides quatro vezes no último ano. No momento, está medicado com prednisona 10 mg/dia. Usa oxigênio domiciliar 2 L/min por cânula nasal. Foi internado no hospital, há dois anos, por exacerbação da DPOC e precisou de ventilação mecânica. Desde então, ele especificou que não deseja ser reanimado ou entubado no futuro. Espirometria há 1 ano mostrou VEF1 de 0,85L e relação VEF1/CVF 0,42 (32% do previsto). Os sinais vitais: temperatura 38.3ºC, frequência cardíaca 98/min, frequência respiratória 8/min e pressão arterial 117/56 mmHg. A oximetria de pulso mede inalação de O2 de 3 L/min por cânula nasal, com saturação de 89%. O doente está sonolento e confuso. A ausculta pulmonar revela sibilos difusos inspiratórios e expiratórios em todos os campos pulmonares. Os sons cardíacos estão abafados, mas normais. Os resultados laboratoriais são os seguintes: Gasometria arterial: pO2 55 mmHg pCO2 85 mmHg pH 7.29 Bicarbonato 32 mEq/L Qual a conduta ideal para melhorar a condição aguda desse doente?
A) Administração de metilprednisolona intravenosa.
B) Administração de ceftriaxona e azitromicina intravenosa.
C) Ventilação assistida com pressão positiva contínua por máscara.
D) Alteração da fração inspirada de oxigênio para 50% por máscara facial (Venturi)